ueria dizer tanta coisa, eu sempre quero dizer muitas coisas mas sempre acho também que não vale a pena. falar sozinha não é muito a minha. mas é que ando numa de vida pra cima que nem me reconheço, logo eu que adoro me arrasar e em barra pesada, várias barras pesadas, jurando que não acreditava em mais nada mas nisso tinha razão e era esse o pulo, não acreditar em nada e duvidar de tudo. começou na terça com aquele papo no engarrafamento, sinal fechado, nós na transversal do tempo, você sabe... mas, como assim que eu ando largada por aí, que eu não gosto mais de mim e não sou mais a mesma? é o cacete! passa esse sorriso pra cá que agora ele é meu! esquece os dois dedos de raiz do meu cabelo, é só assim que fica bom, save debbie! agradeço muito pela sopinha com torradas pela noite e também por ter acordado hoje com afagos no rosto e um "não vai pro estágio, elô?". eu: "ahaheghaefgnãããããoooaaahhummmmrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr". coisinhas pequenas me alimentam, um papelzinho vale, vale pecadinho, um calorzinho nas costas, uma balinha, qualquer coisa tá valendo e fazendo acontecer. pedrinhas no sapato existem, mas me livro até o fim do ano, são umas duas ou três, quem sabe quatro, mas não passa disso e não dá cria que eu não deixo; graças a um tal doido aí que disse, aliás ele nem disse, ele já foi destruindo tudo por que ele sabe, tem que se destruir tudo pra se construir algo melhor. então, vamos quebrar as paredes, deixa chover, deixa ventar, deixa trovejar. quando não houver mais pedra sobre pedra, iremos brotar lindos da terra, espalhar por aí armadilhas, cautelosos, porque o amor, você sabe, sempre espreita sorrateiro... não vamos acordá-lo, não agora que os barcos já partiram daqui, levaram todo aquele entulho lá pras europas, aquela terra escrota.
a culpada? eu que não fui! mas se quer saber, acho que toda aquela merda deu em coisas lindas, destruição taí pra isso, pra fazer nascer denovo e denovo e denovo e até o fim do mundo, das entranhas de gente como a gente, porque só a gente suporta a loucura. culpada foi a gal, mas ela é deus, a gente não questiona.
minha relação com a bebida virou problema, mesmo. minha meta é não beber esse final de semana, sem traçantes cortando o céu acima de nós, nem balas perdidas, só meteoros nos quais viajaremos para, para, para longe, sempre para longe e nem precisamos andar muito.
já disse, amor não é tudo. dedos apontados desviem de mim! espero voltar, assim, daqui a mil anos e depois de tantas coisas que só uma madrugada de mil horas daria conta para colocar as supernovas em dia! até hoje não acredito naquela ligação no meio da madrugada, que não deu certo porque gal protege os bêbados, ela até me levou pra casa nesse dia, cantando baby pra mim dentro do ônibus. ai, essas combinações inconvenientes, um dia essa química toda me mata, ou me fortalece, vai saber.
duvido de tudo mas tô viva, muito viva e sei.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário