Dormiu, mas não acordou. No outro dia - já era final da tarde - o homem, quem diria, foi até o apartamento dela, pediria pra voltar. Não precisou de tanto tempo para compreender que amava aquela mulher, por mais que às vezes não entedesse seus atos. Viu a cartela de metohexital vazia na mesa da cozinha, a garrafa de vinho vazia ao lado da cama, finalmente o corpo da mulher vazio enrolado nas cobertas.
O homem, se arrependeu. Quis morrer também. Quis ressuscitá-la com rituais desconhecidos. Fez o que havia de ser feito, depois. Viveu e morreu velho. E velho, ainda lembrava-se dela.
Fim.
quinta-feira, 12 de março de 2009
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