quarta-feira, 3 de junho de 2009

a aceitação das olheiras

eu aceitei as minhas olheiras. do fundo do que de mais verdadeiro existe em mim. e aceitá-las significa mais. elas agora tomam novo contexto. são minhas e estão lá porque devem estar. é minha rotina, é minha preocupação com o mundo, são minhas noites perdidas. não as contesto mais e passei a amá-las. sem mais corretivos ou compressas de chá de camomila.
essas noites mal dormidas. hoje especialmente a noite está fantástica, uma lua iluminando tudo e fazendo desenhos no chão, uma noite fria, um vinho seco e um cigarro com meus pensamentos ao luar. eu nunca poderei viver sem esse tipo de coisas, entendi. graças a deus, sempre tive noites fantásticas e sempre vou tê-las. procuro equilíbrio agora e vou achá-lo, tenho certeza. a vida é maravilhosa demais para estarmos anestesiados enquanto ela passa. devemos ao contrário estarmos mais atentos e sensíveis.
minhas olheiras são fruto do quanto mantive os olhos arregalados para enxergar a vida. e me sinto orgulhosa em tê-las, por isso.

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