sexta-feira, 22 de maio de 2009

sobre o tempo no rio II

há duas semanas, mais ou menos, parou de chover aqui. quem sabe, um pouco menos que isso. o fato é que, após a chuva ter cessado, ficamos com o sol pela manhã e um frio muito forte pela noite, com sereno e aquelas fumacinhas que saem da boca; sem ter fumado, né. pela manhã, quando acordo ainda erolada no edredon e com frio, faço um esforço absurdo para me levantar - o que realmente é um problema quando se trata de alguém que desliga o despertador enquanto dorme - e quando consigo, antes de qualquer coisa, vou para o quintal pegar o sol das 8h ou 9h. me sento lá e vou acordando. quando sinto que o sol já me esquentou por demais, saio e volto para a sombra, e sinto frio novamente. entro no banho que, à esta altura deve ser o mais quente possível, o que nem sempre é conseguido contando com a fato de que a água na caixa d'água deve estar no mínimo gelada. depois do banho é melhor. na rua o sol faz transpirar. e assim passa o dia, com possibilidades de movimentações sem medo do cansaço. à noite, vem o frio, de imediato um ar gelado arrepiando os pêlos e a coluna. casaco nenhum dá jeito, só o seu edredon. então, volto à ele, agradecida pela sua fofura e por reter meu calor em mim. ao contrário do que pensei, o frio não tem me feito consumir mais chá. consumi mais pelo verão. bom, tudo bem porque é no frio quando mais tomo sorvetes. as vitrines estão um pecado, tenho evitado. todos bem vestidos; ou no mínimo, melhor portados. o tinto seco tem me caído muito bem. mas o frio também traz a falta de tudo, o recolhimento, a polidez. o frio traz rotinas e ambientes confortáveis para pessoas que esperam coisas ou outras pessoas ou seja lá o que for. cai bem. mas recomendo cuidado aos interessados: frio também traz resfriado, gripe, irritação na garganta.

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