domingo, 3 de maio de 2009

psicologofobia

vou falar sobre o quê se não for dela? sendo muito sincera: ainda a amo. ela faz parte de todos os meus devaneios, apesar de que nos sonhos, começa a desaparecer,o que é muito bom; ou apareça de outra forma, vai saber. nunca precisei me dar ao trabalho de entender meus sonhos, porque todos foram sempre tão diretos. e se ela estiver lá de outra forma, não a reconhecerei por que já desisti da coisa de entendimento da cabeça; e mais, tenho pavor de psicólogos, eles destróem a minha vida. éramos sempre quem não somos em meus sonhos. mas era ela lá. era ela também me fezendo sentir aquele frio na barriga ontem. e também era ela me fazendo sorrir no meio da reunião, semana passada. hoje, ela só está fazendo tudo o que sempre fez, sendo o que sempre foi. eu é que não posso mais ceder aos meus impulsos. e é simples demais tudo isso: se não posso tê-la, então tenho que esquecê-la. simples. nesse cenário, seus defeitos tem me caído melhor. é complicado isso, porque no fundo não enxergo nada daquilo, mas tenho que expurgá-la de mim de alguma maneira. essas meninas encrustam na gente feito mancha de tinta na camisa. não, é claro que elas não tem culpa. elas só estão lá fazendo o papel delas, sendo lindas e fudendo as nossas vidas, coisa que a gente aprecia em demasiado, não é verdade?

Alguém entende isso? Alguém que não seja psicólogo, e que não queira destruir minha vida com uma teoria? Alguém vê o que tá acontecendo aqui? Eu vi, mas como se trata de mim, tenho até vergonha de dizer.
Existe uma diferença afinal.
Sim, ainda a amo. Não escondo. Mas agora, não me darei mais ao luxo de querê-la.

até que todas essas palavras sumam, até que a página fique branca, cada vez menor... cada vez menos palavras te darei, cada vez menos. e você? já foi.

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