"ela acordou derepente com o silêncio. piscou os olhos até recobrar a visão para que conseguisse perceber onde estava. o cenário era claro: apartamento vazio depois da festa. os copos no chão, as garrafas, ela e os maços vazios; jogados todos iguais ao chão. quis procurar um cigarro pra recobrar a consciência, não havia. se levantou, mas sentiu o corpo ainda deitado. não havia mais nada a se fazer ali. se sentia incapaz de dar um passo, mas precisava sair. era feio, estava sozinha e não valia a pena ser feliz naquela bagunça. por mais fraca que se sentisse, pode ao menos ter a honra do último ato da festa: apagou as luzes, trancou a porta, respirou. nunca mais se apaixonaria outra vez."
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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